A Folha de S. Paulo colocou hoje em seu caderno de informática uma notícia interessante, segue ela aqui na integra:
22% das jovens se expuseram on-line nos EUA
STEFHANIE PIOVEZAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma pesquisa indicou que 22% das adolescentes dos Estados Unidos já se expuseram nuas ou seminuas na internet.
O estudo, conduzido pela TRU para uma campanha de prevenção de gravidez adolescente e pelo site CosmoGirl.com, ouviu 1.280 adolescentes e adultos entre 20 e 26 anos, nos EUA, sobre hábitos sexuais relacionados à tecnologia.
Segundo a pesquisa, o número de adolescentes que enviam fotos ou vídeos mostrando seus corpos nus ou seminus pela internet é maior entre as garotas (22%) do que entre os garotos (18%). A porcentagem também é alta entre as mais jovens, com idades entre 13 e 16 anos (11%).
A maioria dos adolescentes envia as mensagens sensuais para seus namorados (71% das garotas e 67% dos garotos), mas 15% afirmaram enviar os arquivos com conteúdo sexual para pessoas que conhecem apenas pela rede.
E-mails e mensagens de texto com conteúdo sexual sugestivo são ainda mais freqüentes: 48% dos adolescentes e 64% dos jovens adultos afirmam já tê-los recebido ou enviado.
A CosmoGirl é a equivalente a Capricho nos EUA. Ainda não vi uma pesquisa desta aqui no Brasil e acho que seria bem interessante ver quais seriam os resultados, afinal temos uma grande população que utiliza a internet para fins recreacionais e para apenas bater papo com os amigos e conhecidos.
Para aqueles mais impressionados com o apocalipse internético, é bom ver que na pesquisa existem crianças de 13 a 16 anos que admitiram que mandam conteúdo sexual (provavelmente fotos que eles mesmos tiram) para namorados ou conhecidos. Ou seja, não precisa de um pedófilo para gerar este tipo de material, apenas pessoas que utilizam a net e é claro, um pouco de inconsequencia nos atos das mesmas.
Nos EUA este tipo de comportamento é até comum, já que é fácil achar este tipo de material sobre festas de fraternidades estudantis onde se pode ver de tudo acontecendo e me pergunto se o mesmo comportamento chegará por aqui, já que todos sabemos que nas festas universitárias acontece muita coisa, mas até então não era “documentado”.
Mais uma vez é bom se certificar de ensinar bem as crianças a utilizar bem a internet. Isso pode evitar problemas futuros.