Ahhh a pirataria…

Bonitinho, mas ordinário

Enquanto uns olham a pirataria com medo e receio, outros fazem dela a sua fonte de renda. Na época em que os consoles de videogame começavam a vender bem aqui no Brasil, a única representada oficialmente era a Sega (via Tectoy). Nintendo e Atari tinham clones de várias marcas, vários modelos e muita criatividade.

Com o tempo e com os novos consoles, a pirataria se aprimorou, passou a fabricar o Nes em formatos que pareciam Playstations, controles de Nintendo 64 e agora até em modelos estranhos de celular. E é justamente de um destes modelos que resolvi falar hoje. Um dos meus colegas de trabalho comprou um Mp9 d6000. O treco aparentemente só faltava fazer café.

Bem, só faltava mesmo. Na propaganda do cara da Feira do Paraguai (Uma feira de importados aqui de Brasília) o treco era fantástico, 2 câmeras de 5 megapixels, zoom ótico, toca mp3, grava video, tem tv portátil, bluetooth, usa 2 chips de celular e é claro, toca mp9. MP9? O que será isso? Não sei, acho que daqui a uns 30 anos posso descobrir. Como sempre gosto de futucar nestes trecos ele pediu que eu desse uma olhada. As supostas câmera eram vga, o zoom não existe, o acabamento é péssimo e o menu parece ter sido feito por uma bruxa de tpm. A função de usar 2 chips até que funciona, o bluetooth depois que achei ele escondido também funcionou, o modo tv tb, mas a recepção era bem fraca, aliás a recepção do celular é ruim. Ahhh ainda tem touchscreen em algumas partes da tela, além do logos Cybershot e Vaio e um famigerado emulador de nintendinho.

Depois fui olhar e vi que existem vários sites vendendo os mp9, mp10 e por ai vai. Tenho que adimitir, o mundo pirata realmente não para, mas eu aconselharia você a guardar seu dinheiro. Se quizer saber mais é só olhar o Google, tem uma centena de links.

Gundam 00 R2 – Capítulo 08

Atenção! Super spoilers à frente!

Meia entrada passa no Senado

O projeto da meia entrada passou ontem na Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Ele agora segue para a Câmara já que foram feitas alterações no Senado. No site da Agência Senado tem uma reportagem com a atriz Cristiane Torloni dizendo “- Hoje tem meia-entrada que às vezes custa 25 reais. Ora, um aposentado não consegue pagar 25 reais. Então você começa a ter uma deformação de preços pela questão da meia-entrada. ” a agência senado diz um pouco acima da frase da atriz “Em entrevista na porta do gabinete da Presidência do Senado, a atriz explicou que, como os produtores culturais não podem arcar com a maioria da platéia pagando meia-entrada, o valor desta subiu”

Se a população já paga o preço que subiu para os produtores não terem perdas, qual a razão do projeto então? Alguém ai garante que os preços vão cair? Na minha infância, cinema e shows já eram caros, e não existia carteira de estudante. A única promoção do cinema era na quarta-feira e o cinema lotava. Nos outros dias, quase ninguém ia. Hoje, os cinemas fazem promoções para atrair o povo durante a semana para as salas não ficarem ociosas, e isso é porque ociosidade gera prejuízos e não o povo pagando meia entrada. A lógica dita que o projeto em si não faz sentido, vai apenas privar a populão da parca cultura a que tem acesso.

Depois vão reclamar da pirataria dos filmes, shows e etc. Não dão nenhuma opção à população. O mais engraçado são os artistas só aparecerem quando o dinheiro deles estar em questão. Vão ser capitalistas assim lá na china!

Livros

Capa brasileira do livro

Esta semana li dois livros que não fazem parte da minha leitura habitual, mas que são bastante interessantes, principalmente pela narrativa clara, leve e por serem histórias que é difícil de se ler em outros lugares. O primeiro foi o A Menina que Roubava Livros, que teria me seduziu já nos títulos dos capítulos, e o segundo foi o A Cidade do Sol, que acabou se tornando melhor do que eu esperava.

A Menina que Roubava Livros conta a história de uma menina alemã e de como ela passou sua infância durante a Segunda Guerra Mundial. Fatos sobre a guerra têm muitos, mas é difícil vermos alguma coisa do que se passou na Alemanha antes que fosse bombardeada. Mesmo sendo ficção me senti bem satisfeito com a história, e com a personagem também, muito humana e bem criança.

Já no A Cidade do Sol, o autor do Caçador de Pipas conta a história de duas mulheres, seus desenvolvimentos, casamentos, vidas, tristezas e alegrias. No início achei que seria bem água com acúcar, mas a narrativa ajuda e a história flui muito bem. Recomendo a leitura de ambos.

No primeiro link tem o artigo da wikipedia, e no segundo o link de uma loja que tem o livro.

É a política, estúpido!

A frase acima é célebre. Era assim que Mafalda assumia que o mundo estava caótico, ou então que algo estava tão incompreensível que só podia ser por um motivo idiota, ou simplesmente era apenas a política mesmo. E por mais idiota que seja, a política está enraizada na sociedade moderna, correndo e ditando regras que nem sempre ajudam a população.

Aqui no Brasil vivemos uma democracia pluripartidária que muitas vezes parece ser apenas a mesma coisa, apenas com uma ou outra inssureição aqui e ali para inflar egos e algum político mostrar que está vivo.

Zeebo em ação

Ahhh finalmente alguma demonstração do Zeebo em ação. Até que não é feio, mas me parece um tanto quadrado, apesar da ondulação em cima. Como o console tem portas usb para os joysticks, acho que outros sem ser o original podem funcionar, inclusive no primeiro vídeo o cara me parece estar usando um controle de Ps3.

A capacidade gráfica dele não impressiona, e a mim parece que é um pc mais fraco. Mas como os jogos iniciais de qualquer sistema não fazem jus ao poder dele, ainda precisamos esperar e ver o poderio que ele irá mostrar no futuro.

Astro Boy

Saiu o trailer da animação do Astro Boy, criação do Osamu Tezuka, o pai dos mangás. O trailer em si não mostra nada, e a animação é boa, mas só quando o produto final sair é que veremos se os norte americanos não estragaram tudo.

Por outro lado, o que acho melhor do Astro Boy não é ele mesmo, o pano de fundo que ele oferece para um dos mangás mais interessantes que já li: Pluto. Baseado em um capítulo de Tetsuwan Atomu (o nome original do Astro Boy), Pluto se passa em um mundo onde os robôs estão em todos os lugares, das guerras aos afazeres domésticos. Mas em toda a história, apenas um robô chegou a matar um ser humano. Até que outro assassinato ocorre…

É uma pena que foi licenciado nos EUA e os fansubers pararam de fazer, mas quem sabe um dia termino de ler ele. Enquanto isso para quem quizer, ele pode ser lido no One Manga que tem centenas de mangás para serem visualizados online. Ahh, estão todos em inglês.

Gundam 00 R2 – Capítulo 07

Spoilers! Proceda por sua conta e risco

Cinema

Se você está em Brasília e como sempre não tem o que fazer, pode ir se preparando para sair de casa. O 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é uma das melhores coisas a acontecer por aqui, coisa cerebral digo. Afinal tem um monte de shows e até jogo de futebol hoje aqui. Mas se você quer realmente se divertir, a pedida é o festival. Lá para entrar tem que ter ingresso, mas segundo o DFTV de ontem, se a lotação não esgotar quem estiver ali pode entrar para ver diversos filmes, atores, atrizes e diretores brasileiros fazendo a festa. A listagem dos filmes é muito grande, então é só entrar no site oficial e conferir o que está passando.

E como o assunto deste post é cinema, tenho que colocar aqui dois trailers de filmes não brasileiros que quero ver com muita vontade: Watchmen e Star Trek

Blood of Bahamut

A Square Enix realmente ama o DS. Depois de fazer remakes do Final Fantasy III e IV, criar o Final Fantasy XII – Revenant Wings e o Final Fantasy A2, Dragon Quest IV e IX, portar o Chrono Trigger e fazer um novo Valkyrie Profile, ainda faz um novo jogo utilizando o nome do Bahamut que realmente parece ser muito bom. E o meu PSP? Ele não merece algum sentimento da sua parte Square? Final Fantasy VII – Crisis Core foi divertido, mas realmente precisamos de mais coisas, e não me venha com o Kingdom Hearts porque ele também irá sair pro DS.

Depois da reclamação, o trailer do Blood of Bahamut