Hashima por Hiroshi Taro
Realmente gosto quando a internet consegue me surpreender. Hoje parecia ser mais um daqueles dias em que nada é diferente do outros dias, e já estava desistindo de achar algo legal que valesse a pena perder meu tempo quando vi um post legal no Sedentário e Hiperativo. O post era um link de outro blog, o Web Urbanist, que colocou alguns links com fotos de 7 Maravilhas Arquitetônicas Abandonadas da Ásia Moderna.
Sou fascinado com o passado das coisas que não me são imediatamente conhecidas, ruinas, mausoléis, tumbas, arqueologia em geral (graças ao Indiana Jones é claro) e mesmo nos jogos eu perco a maior parte do tempo lendo sobre a mitologia do mundo em que estou jogando, o que é muitas vezes bem rica, é só olhar um Final Fantasy Tactics da vida ou o Lineage 2 que dá pra perder horas apenas lendo sobre o mundo sem perder o interesse.
Depois ver as maravilhas abandonadas, fiquei olhando o Web Urbanist até achar um outro post sobre Mais 7 Cidades Abandonadas no Mundo e a primeira delas me chamou muito a atenção: Gunkanjima – A Ilha navio de guerra. Acho que todos sabem que o japão é um dos lugares do mundo onde o m² é mais caro, e de repente saber que eles têm uma ilha com edifícios construídos e simplesmente largados me chamou muito a atenção, então fui olhar o histórico da ilha.
O nome verdadeiro é Hashima e ela foi uma mina de carvão de 1887 a 1974. Já foi o um dos lugares mais populosos do mundo e foi fechado graças ao crescimento do petróleo como fonte de energia. Durante muitos anos nada cresceu na ilha, que passou a ser chamada de Ilha sem verde, até que os moradores importaram a terra de Nagoya e plantaram algumas plantas e vegetais, tudo na ilha vinha do distrito de Nagoya por mar e se tivesse tempestades era comum os moradores ficarem sem suprimentos. A ilha já foi cenário para vários filmes e o acesso até ela é restrito. Durante a Segunda Guerra Mundial os japoneses levaram coreanos e chineses para trabalhar na mina já que os jovens japoneses estavam lutando na guerra, muitos deles morreram lá. Atualmente ninguém vive nela.
Hoje ganhei meu dia, porque achei algo tão incrível quanto isso. Aqui tem algumas galerias com fotos:
Yuji Saiga – Gunkanjima – Views of an Abandoned Island
Urban Exploration Resource
Hiroshi Taro